Toca-discos e caixas de som sobre uma mesa.

Qual o melhor toca-discos e vitrola para iniciante em 2022?

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Se você tem interesse em começar a ouvir vinil, neste texto listamos diversas opções para você descobrir qual o melhor toca-discos ou qual a melhor vitrola para iniciantes — isso porque o formato que encantou décadas passadas está cada vez mais em evidência entre as novas gerações.

Para se ter ideia, o último relatório divulgado pela Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, em inglês), apontou que o faturamento com a venda de discos de vinil aumentou 51,3% em 2021. No ano anterior, 2020, a porcentagem ficou em 25,9%.

O fato é que essa mídia tem atraído cada vez mais pessoas que buscam consumir música em alta qualidade. Por isso, se você é um apaixonado por música e ainda não tem um aparelho para escutar vinil, saiba que essa dúvida pode ser muito comum, afinal, há uma série de detalhes técnicos a serem observados antes de fazer a compra.

Para te ajudar, confira, a seguir, as nossas dicas sobre os melhores modelos para iniciantes em 2022!

Toca-disco ou vitrola?

Se você ainda está começando no mundo do vinil, pode ser que use esses dois termos como sinônimos — mas não são. Os aparelhos possuem diferenças essenciais, e saber disso pode influenciar diretamente na hora de encontrar os melhores toca-discos ou as melhores vitrolas.

O termo toca-discos é mais abrangente e diz respeito a todo equipamento utilizado para a reprodução de discos de vinil. Quando se utiliza essa nomenclatura, é comum que se esteja referindo a aparelhos mais robustos.

Uma vitrola é um tipo de toca-discos composto por apenas uma peça, ou seja, a caixa de som, os controles e o prato giratório fazem parte do mesmo equipamento. Por essa razão, costuma ser mais simples, já que apresenta uma tecnologia menos complexa em relação ao anterior.

O que é preciso saber antes de escolher um toca-disco?

Agora que você já sabe a diferença entre toca-discos e vitrolas, antes de começar a ouvir seus vinis, é importante conhecer também alguns recursos que afetam diretamente na qualidade do seu toca-discos, como o sistema anti-skating, peso da agulha, equalizador e pré-amplificador.

Sistema anti-skating

A reprodução de um disco funciona da seguinte maneira: a agulha adentra os sulcos do vinil e representa sonoramente as informações contidas em ambos os lados. Para que isso ocorra, é necessário que sua ponta se encaixe perfeitamente à fenda.

O sistema anti-skating é uma configuração do toca-discos que mantém a agulha sempre alinhada ao centro da reentrância do vinil, obtendo um som equilibrado e com melhor definição em estéreo.

Os modelos de vitrola mais recentes não costumam ter essa tecnologia nem possibilitar a regulagem. A consequência disso é um som pouco refinado. A longo prazo, também causa a danificação dos discos, já que o peso da agulha, que deveria ser distribuído por todo o sulco, fica concentrado em apenas um lado.

Peso da agulha

A agulha exerce grande pressão sobre o disco, justamente por entrar em contato com uma pequena área. Com o tempo, se não estiver bem configurado, esse peso pode danificar os LPs.

Atualmente, alguns aparelhos já vêm com configuração de fábrica (a agulha deve pesar até 3,5 gramas), ou oferecem a possibilidade do usuário fazer os ajustes.

Equalizador e pré-amplificador

Os discos de vinil são uma mídia física, e cada item tem uma prensagem, masterização e mixagem própria. Isso pode resultar em sonoridades completamente diferentes, mesmo se tocados em um mesmo aparelho.

Como solução, há sistemas no toca-discos que tratam o som antes de enviá-lo para as caixas, como o equalizador e o pré-amplificador. Em alguns casos, é possível realizar configurações, e outros já vêm regulados de fábrica.

Melhor toca-discos: sugestões de modelos

1. Vitrola Raveo Sonetto

Se você busca apenas um dispositivo prático que possa reproduzir seus discos, emulando nostalgia e sem muito compromisso com a qualidade do som, a Raveo Sonetto pode quebrar um galho.

Leve e portátil, tem um visual que lembra as vitrolas antigas dos anos 1970 e 1980. Os alto-falantes embutidos na parte lateral do aparelho (de 10 watts de potência) são de baixa qualidade, e a falta de configurações básicas pode castigar seus discos com o passar do tempo, fazendo com que seja apenas um modelo de entrada.

No entanto, o equipamento tem valor acessível, sendo recomendado para quem procura um aparelho de som para ouvir discos, sem compromisso com alta qualidade de áudio e por menos de R$ 500.

Um destaque do modelo é a possibilidade de gravar os áudios do disco de vinil. Foto: Reprodução/Raveo.

Especificações:

  • Reproduz 33 ⅓ , 45 e 78 RPM
  • Entrada USB para reprodução e gravação
  • Saída auxiliar
  • Especificações elétricas: Adaptador de Tensão 5 Volts
  • Potência: 10 Watts
  • Dimensões Aproximadas do Produto (L x A x P): 35,50 x 12,00 x 27,50 (cm)
  • Peso Aproximado do Produto: 2,70 Kg

Fonte: Raveo.

  • Prática e portátil
  • Alto-falantes embutidos
  • Reproduz Bluetooth e USB
  • Não possui anti-skating, contrapeso ou equalização
  • Baixa qualidade de som

2. Raveo Ópera

Se o item anterior da lista aposta na nostalgia de algumas décadas atrás, o Raveo Ópera tem um design vindo diretamente dos anos 1940. Porém, não há grandes avanços de um modelo para outro.

Nesse aparelho, além de reproduzir seus discos (em baixa qualidade), é possível tocar CD e cassete e sintonizar rádio FM. De resto, trata-se de uma versão repaginada do Sonetto.

É interessante por servir como um bom item de decoração e poder reproduzir diversas mídias. Contudo, o valor ultrapassa a casa do milhar.

O modelo traz um design que remete aos aparelhos dos anos 1940. Foto: Reprodução/Raveo.

Especificações:

  • Reproduz 33 ⅓ , 45 e 78 RPM
  • Entrada USB para reprodução e gravação
  • Cassete e CD Player embutidos
  • Rádio FM
  • Saída auxiliar
  • Saída para fone de ouvido
  • Especificações elétricas: 100 – 240 V ~ 50 – 60 Hz
  • Potência: 10 Watts
  • Dimensões Aproximadas do Produto (L x A x P): 49,00 x 20,00 x 34,00 (cm)
  • Peso Aproximado do Produto: 8,7 Kg

Fonte: Raveo.

  • Alto-falantes embutidos
  • Reproduz Bluetooth, USB, Rádio FM, CD e Cassete
  • Não possui anti-skating, contrapeso ou equalização
  • Baixa qualidade de som

3. Raveo Concert One

Esse é um dos equipamentos top de linha da fabricante Raveo, com muitos recursos que os demais modelos não têm, sendo uma vitrola boa e barata. O Concert One acompanha um receiver com diversas opções de equalização e caixas de som de 4 ohms.

Além disso, o toca-discos não deve danificar seus LPs: o aparelho possui regulagem de anti-skating e contrapeso, e a agulha compatível é a Audio Technica ATN3600L, com ponta de diamante.

O fato é que, apesar de fabricar outros modelos com baixa qualidade, a marca Raveo consegue oferecer nesse equipamento uma boa escolha para quem está começando a consumir discos de vinil, sendo um ótimo investimento para quem deseja começar no universo dos bolachões.

Especificações:

  • Reproduz 33 ⅓ e 45RPM
  • CD player embutivo
  • Rádio FM
  • Bluetooth e USB
  • Entrada e saída auxiliar
  • Saída para fone de ouvido
  • Especificações elétricas: 110 V
  • Potência: 80 W
  • Dimensões Aproximadas do Produto (L x A x P): 71,00 x 36,40 x 35,00 (cm)
  • Peso Aproximado do Produto: 12,50 Kg

Fonte: Raveo.

  • Ótimo custo-benefício
  • Acompanha caixas de som
  • Reproduz CD, Bluetooth e USB
  • Possui regulagem para anti-skating e contrapeso
  • Acabamento em plástico
  • Receiver com poucas opções de equalização

4. Victrola PRO-3100

O Victrola PRO-3100 destaca-se por seu custo benefício. É um aparelho de uma fabricante com reconhecimento mundial e que entrega reprodução de vinil com qualidade ao ouvinte.

É um pouco mais leve que outras opções, tornando-o mais instável, porém seu acabamento garante alta durabilidade. Como diferencial, acompanha um software de áudio para mp3.

Especificações:

  • Reproduz 33 ⅓ e 45RPM
  • Saída RCA
  • Entrada USB
  • Especificações elétricas: 110 V – 60 Hz
  • Dimensões Aproximadas do Produto (L x A x P): 37 x 9 x 35,5 (cm)
  • Peso Aproximado do Produto: 2,6 Kg

Fonte: Victrola.

  • Excelente custo-benefício
  • Entrada USB
  • Não possui regulagem para anti-skating
  • Não acompanha caixas de som

5. Audio-Technica AT-LP60XBT-BK

Quase fechando a lista de melhores toca-discos para iniciantes está esse excelente modelo feito pela fabricante Audio-Technica, que está há mais de 50 anos no mercado do vinil.

A qualidade do som é inquestionável, já que a fabricante utiliza tecnologia de seus produtos top de linha para a elaboração desse modelo.

Acionado por correia, ele traz ainda a praticidade da conectividade Bluetooth, podendo ser pareado com alto-falantes, fones de ouvido e outros dispositivos sem fio, deixando os cabos — tão odiados — de lado.

O acabamento do aparelho também se destaca bastante: o prato é feito de alumínio fundido sob pressão e revestido com uma banda de borracha, evitando trepidações que possam estragar os componentes (cápsula, agulha) e os discos.

Especificações:

  • Reproduz 33 ⅓ e 45 RPM
  • Tecnologia Bluetooth
  • Saída RCA
  • Entrada USB
  • Especificações elétricas: 100 a 240 V, 50/60 Hz, 0,6 A máx.
  • Dimensões Aproximadas do Produto (L x A x P): 35,95 x 9,75 x 3,73 (cm)
  • Peso Aproximado do Produto: 2,6 Kg

Fonte: Audio Technica.

  • Excelente custo-benefício
  • Material de qualidade
  • Possui pré-amplificador
  • Possui regulagem para anti-skating e contrapeso
  • Preço razoavelmente elevado
  • Não acompanha caixas de som

6. Pioneer PLX-500

Por fim, se você está disposto a desembolsar uma boa quantia, este modelo é, certamente, um dos melhores toca-discos para iniciantes, já que, apesar do preço elevado, quando comparado com os demais, é um equipamento durável e com excelente qualidade de áudio.

O PLX-500 é um dos modelos da Pioneer, fabricante japonesa com quase um século de experiência em fabricação de equipamentos de som, construído para reproduzir um som de vinil de altíssima qualidade.

Além do excelente design de som, entre as funcionalidades do modelo está a opção de gravação digital fácil, na qual basta conectar o toca-discos ao seu PC ou Mac por meio de uma saída USB.

Um suporte dentro da tampa do toca-discos permite que a capa do vinil seja exibida enquanto é tocado. Foto: Reprodução/Pioneer.

Se você quer se desenvolver como DJ, melhor ainda, pois o modelo também pode ser utilizado com o Rekordbox DVS, um mixer compatível, e o vinil de controle RB-VS1-K para reproduzir arquivos digitais.

Uma característica interessante é que há um suporte de manga dentro da tampa do toca-discos — que impede que a poeira o alcance — no qual é possível exibir a capa do disco que você está tocando.

Contudo, uma possível desvantagem é que o aparelho não inclui caixas de som, fazendo com que o consumidor tenha que providenciar esse item.

Especificações:

  • Reproduz 33 ⅓, 45 e 78 RPM
  • Saída RCA
  • Dimensões Aproximadas do Produto (L x A x P): 45,0 x 15,9 x 36,8 (cm)
  • Peso Aproximado do Produto: 10,7 kg

Fonte: Pioneer.

  • Possui entrada USB
  • Prato de alumínio fundido
  • Tampa de proteção com suporte para vinis
  • Equalizador embutido
  • Possui regulagem para anti-skating e contrapeso
  • Preço elevado
  • Não acompanha caixas de som

Esses são apenas alguns modelos que podem começar a fazer parte da sua rotina musical. Apesar das especificações e preços variados, o fato é que a magia de curtir um vinil é indescritível apesar de qualquer tecnologia.

Portanto, se você é audiófilo e quer começar o consumo de LPs com pé direito, esse é o tipo de produto que não pode faltar na sua casa. Você não vai se arrepender!

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