Foto: Fabiola Peñalba/Unsplash

Conheça 20 autobiografias de famosos que vão inspirar você!

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Há diversas formas de se registrar uma história. Enquanto as biografias têm como ponto de vista o olhar de um autor externo à narrativa, as autobiografias têm como diferencial serem escritas pelas próprias personalidades, trazendo uma visão mais intimista e confessional.

Olhando por esse prisma, as autobiografias de famosos têm muito a nos ensinar. Elas narram vivências de indivíduos – artistas, políticos, esportistas, ativistas – de um panorama único, e que podem servir de inspiração para nossas vidas e carreiras.

Listamos, a seguir, 20 autobiografias de grandes personalidades que devem estar na sua coleção, com informações sobre o que você encontrará em cada uma. Continue a leitura para conferir!

1. Eric Clapton: a autobiografia

“Clapton is God”. Essa pichação, feita por um autor desconhecido, ficou famosa por estampar um dos muros de Islington, na Inglaterra, no início do ano de 1966. Mesmo sendo um jovem guitarrista à época, Eric já contava com uma grande quantidade de admiradores.

Décadas depois, com uma carreira invejável, passando por bandas como The Yardbirds, John Mayall & the Bluesbreakers, Cream, Blind Faith e Derek & The Dominoes, além de participações em discos de Beatles, George Harrison e B.B. King, Clapton prefere falar ao leitor de coração aberto e contar histórias mais intimistas.

Em seu livro, você poderá encontrar suas confusões de infância e adolescência como um garoto tímido de classe baixa, seus relacionamentos desastrosos durante a vida e sua luta constante contra as drogas e o álcool, que o levaram a desenvolver tendências suicidas. 

Tudo isso é narrado de forma sincera, sem tentar explicar-se ou pintar-se como herói, mas assumindo as responsabilidades de seus atos e quase que alertando o leitor a respeito das consequências que determinadas atitudes podem levar.

Este é um livro cativante e que nos faz entender sobre as dores, medos e inseguranças que há por trás dos artistas que admiramos.

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2. A autobiografia de Martin Luther King

Martin Luther King dispensa apresentações. O ativista e pastor estadunidense foi um dos grandes mártires da luta contra a discriminação racial em seu país, além de ter lutado contra a Guerra do Vietnã e a favor dos direitos das mulheres. Utilizava-se de métodos não-violentos, como boicotes e marchas, para fazer reivindicações junto às autoridades.

Esse livro foi organizado pelo historiador Clayborne Carson, que coletou diferentes cartas, diários, filmes e gravações do próprio King como forma de criar um retrato para entendermos melhor o homem por trás de grandes revoluções mundiais. 

Martin Luther King na marcha pelos direitos civis, em 1963. Foto: Rowland Scherman/U.S. National Archives and Records Administration.

O registro revela que, de fato, Martin Luther King tinha um sonho, e apesar de suas batalhas pessoais, estava disposto a cumpri-lo. “Se puder ajudar alguém com minha passagem […] então minha vida não terá sido em vão”.

É obrigatório para quem se interessa por esse período histórico, bem como quem busca entender a luta dos afro-americanos.

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3. Autobiografia de Agatha Christie 

A escritora inglesa Agatha Christie ficou famosa no início do século 20 por publicar inúmeros thrillers policiais como Assassinato no Expresso do Oriente, Os Crimes ABC e O Misterioso Caso de Styles. É criadora de personagens fortes que entraram para o imaginário popular, como os detetives Miss Marple e Hercule Poirot.

Sua autobiografia é uma coletânea de textos escritos entre 1950 e 1976, que contam passagens de sua infância e relação com sua mãe, personalidade determinante em sua história, seus dois casamentos e sua grande paixão por viagens arqueológicas.

Christie não chega a dar muitos detalhes a respeito de suas obras, porém um fato interessante é que a autobiografia segue uma estrutura narrativa similar à dos principais romances publicados pela autora. Dessa forma, a leitura é mais fluida, especialmente para os fãs.

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4. Eterna vigilância

Em 2013, o ex-agente da CIA Edward Snowden vazou documentos sigilosos da NSA (Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos), comprovando que o órgão utilizava programas de vigilância para espionar a população americana e alguns dos maiores poderes mundiais. Hoje, ele permanece exilado em Moscou sem poder voltar a seu país, onde é acusado de espionagem, entre outros crimes.

Em Eterna Vigilância, sua autobiografia, o autor conta com detalhes como conseguiu acesso aos programas desenvolvidos pelo governo dos Estados Unidos e as etapas da decisão de publicar esse material. 

Além dessas questões, Snowden também conta o que ocorreu em sua vida desde então. Também fala sobre sua relação com outros ativistas globais e com Lindsay Mills, sua companheira desde a época dos vazamentos e que, hoje, é casada e reside com o ex-agente na Rússia. 

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5. Minha História

Ser a primeira mulher afro-americana a ocupar a posição de primeira-dama dos Estados Unidos é algo muito significativo e que não ocorre da noite para o dia. Em sua autobiografia, Michelle Obama fala sobre toda a sua trajetória e prova que vai muito além de “esposa do presidente”.

O livro é dividido em três partes: a primeira, falando sobre sua infância e juventude, incluindo suas experiências familiares e acadêmicas em Princeton e Harvard; a segunda, sobre seu relacionamento com Barack Obama e sua vida adulta; e a terceira, sobre suas outras atividades políticas e ativistas, como uma síntese das duas anteriores.

Durante o período como primeira-dama, ela narra sobre sua exigência por ser exemplar em seu cargo, e sobre como teve que rever sua forma de se portar diante da sociedade para reforçar a ascensão social de mulheres negras

Ficou curioso a respeito desse título? Confira uma review completa abaixo! O vídeo foi feito por uma de nossas autoras, a Analu.

A escrita de Michelle é leve e agradável de se ler, cativando o leitor e prendendo sua atenção sobre o que ela tem a dizer. Certamente, é uma das autobiografias de famosos mais inspiradores da lista. 

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6. Guga, um brasileiro

Mesmo o Brasil sendo conhecido como o país do futebol, de tempos em tempos surgem atletas capazes de voltar os olhos dos brasileiros a outras modalidades. É o caso do tenista Gustavo Kuerten, o Guga.

Até chegar ao seu tricampeonato de Roland Garros, passou por muitas coisas: os acontecimentos e tragédias durante a infância e adolescência, a relação com familiares e o treinamento pesado para alcançar seus objetivos. 

Em seu livro, ele também fala sobre a pressão mental que um tenista deve enfrentar a cada desafio e adversário novo, e como aprendeu a lidar com esse fator. Tudo isso é narrado de forma modesta e divertida, marcas de sua personalidade. 

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7. As Palavras

Jean-Paul Sartre foi um dos filósofos e escritores mais influentes do século 20, considerado um dos grandes nomes de escolas como o existencialismo e a fenomenologia. 

As Palavras, sua autobiografia, faz um resgate desde os tempos mais remotos de sua vida, com um olhar sobre sua construção pessoal. Para isso, ele fala um pouco sobre a história de cada um de seus familiares e o interesse por suas grandes paixões, o teatro, o cinema e a literatura.

O livro é dividido em duas partes (“Ler” e “Escrever”) e cinco atos: o primeiro, sobre sua pré-infância e a história de sua família; o segundo, sobre seu isolamento e o desenvolvimento de seu mundo imaginário quando criança; o terceiro, que aborda suas percepções conscientes enquanto crescia; o quarto, a respeito de seu desenvolvimento como escritor, e por fim, o quinto, que narra suas desilusões como adulto.

Em 1964, um ano após o lançamento de sua autobiografia, Sartre foi nomeado Prêmio Nobel da Literatura por sua contribuição como autor para a humanidade.

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8. Mais rápido que um raio: Minha autobiografia 

Em 2009, Usain Bolt tornou-se o homem mais rápido do mundo ao percorrer 100 metros em 9,58 segundos. Porém, o que muitos não sabem é que, para esse pequeno momento, o atleta jamaicano teve que passar por anos de preparação.

Lançado em 2014, quando Bolt tinha 6 medalhas olímpicas, ele revela experiências como sua infância difícil, as insuportáveis dores nas costas que quase o fizeram desistir no início de sua carreira e o acidente de carro que, por pouco, não pôs fim a sua vida. 

O corredor não é nem um pouco modesto ao falar de sua preparação e rivalidades, ou de como aprendeu a mudar seus comportamentos preguiçosos, se mostrando ciente de suas vitórias e títulos conquistados a duras penas. Uma leitura inspiradora para quem quer entender o que há na mente de um vencedor.

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9. Eu sei por que o pássaro canta na gaiola 

Entre todas as autobiografias de famosos que citamos, esta é certamente a mais atual e fascinante, e tem muito a ensinar sobre a resistência e a construção de identidade de pessoas negras.

Nela, a premiada escritora e poeta Maya Angelou narra sua infância e adolescência no sul dos Estados Unidos durante as décadas de 1930 e 1940, período entre guerras marcado por crises econômicas e segregação.

Criada juntamente com seu irmão por sua avó materna, Maya conta como teve que lidar desde cedo com questões como machismo, autoestima e preconceito racial por meio de histórias dolorosas e até chocantes. 

A metáfora do título em uma gaiola nos leva a enxergar que, muitas vezes, o cantar de um pássaro é um grito de desespero e dor, pedindo liberdade, e também um autocuidado, consolando a si mesmo. A autora nos convida a entender sua voz e, consequentemente, a nossa própria.

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10. A história da minha vida

A história de Helen Keller é impressionante: ficou cega e surda aos 19 meses de idade graças a uma doença degenerativa, e apesar disso, aprendeu a falar, ler e escrever em diferentes línguas e graduou-se em filosofia, tornando-se a primeira surdocega no mundo a ter um bacharelado.

Neste relato de mais de 500 páginas, a autora conta histórias sobre sua trajetória, como a relação com sua mentora Anne Sullivan – que lhe apresentou o mundo utilizando a linguagem de sinais e o tato – e sua visita a Boston, onde pôde se relacionar com outras crianças cegas que conheciam sua maneira de se comunicar.

Helen relata como aprendeu a falar e a desenvolver sua escrita, sempre buscando sua própria maneira de expressão. Também aborda sua relação com o afeto para com outras pessoas e sua determinação pelo sucesso.

A história de Helen Keller é fascinante, e, com essa leitura, você deverá tornar-se um grande admirador dessa importante personalidade do século 20.

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11. Pete Townshend – A Autobiografia

Quem já assistiu a uma apresentação do The Who mal imagina que, por trás de todos os pulos, gritos e guitarras quebradas de Pete Townshend, havia um sujeito introspectivo, tímido e inseguro com relação ao seu potencial.

Em sua autobiografia, em vez de ressaltar suas obras, ele usa o papel como terapia e fala sobre os monstros que o assombraram durante toda a sua vida: os abusos da infância, a família disfuncional, a descrença no próprio trabalho, o uso desenfreado de drogas e bebidas, os processos judiciais e a infidelidade.

Pete Townshend – A Autobiografia: a incrível jornada de Pete Townshend. Foto: Heinrich Klaffs/Wikicommons.

Para os fãs de sua carreira, Pete oferece uma viagem aos bastidores, trazendo sua visão a respeito das dificuldades de lidar com seus desgovernados companheiros de banda, sem se esquivar de passagens polêmicas e mencionando, inclusive, as mortes prematuras de colegas.

Com uma escrita muito agradável e um afiado humor britânico (que também o acompanhou por toda a sua carreira), o livro é um prato cheio para quem procura entender a mente de um dos mais essenciais músicos do século 20. 

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12. Rita Lee: Uma autobiografia

Uma autobiografia de famosos que deve estar na sua estante é a de Rita Lee. Como musicista e cantora, ela dispensa apresentações e é responsável por composições incríveis, tendo pelo menos um hit por década desde os anos 1960. Mas o que se passou em sua cabeça durante toda a sua vida e carreira?

Em Rita Lee: Uma autobiografia, ela trata de toda a sua história, desde a infância, revisitando todos os seus lançamentos, os abusos do passado e outros episódios marcantes, como a separação dos Mutantes, o divórcio com Arnaldo Baptista e sua prisão durante a ditadura militar.

Toda essa jornada é muito cativante, alternando entre momentos engraçados, trágicos e dramáticos. Também é um livro repleto de autocríticas, demonstrando que, apesar das brincadeiras, ela é uma mulher cheia de lucidez, talento e sabedoria.

De antemão, é preciso saber: Rita fala abertamente que sua visão dos acontecimentos que vivenciou é totalmente enviesada, esclarecendo inclusive que não tem boa memória para datas, e conta tudo da forma como lembra, sem uma hierarquia.

Além disso, ela trata de seus desafetos com muita acidez e ironia – o que sempre foi uma marca de sua obra, seja nas músicas ou livros que escreveu – escondendo as identidades com apelidos jocosos e tirando sarro de fatos marcantes. 

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13. O que aprendi com o silêncio: Uma autobiografia

Em um mundo em que as pessoas estão cada vez mais preocupadas com seu bem-estar e saúde mental, a Monja Coen Roshi é uma personagem que ganhou muito destaque com seus ensinamentos.

Muito antes de se tornar uma notável pensadora, Cláudia Dias Baptista de Souza (seu nome de batismo) passou por muito: casou-se aos 14 anos, teve o primeiro filho aos 17 e atuou como jornalista durante o período da Ditadura Militar brasileira.

Além dessas passagens de sua vida pessoal, ela narra sua conversão ao Zen-Budismo e como isso modificou radicalmente a sua vida. Seja antes ou depois de sua trajetória espiritual, ela fornece conselhos valiosos e provoca o leitor a avaliar suas próprias vivências e tirar lições para si.

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14. Frederick Douglass: Autobiografia de um escravo

Embora tenha sido escrita há quase 180 anos, a autobiografia de Frederick Douglass permanece muito atual. Nascido nos Estados Unidos em uma família de pessoas escravizadas, ele não só lutou por sua liberdade como também pela de seus iguais, conforme ele mesmo escreve neste livro.

Nos primeiros capítulos, Frederick narra sua dura infância, em que foi separado de sua mãe (algo comumente feito pelos escravagistas) e assistiu a seus irmãos sofrendo açoites, torturas e morrendo de fome e frio.

Prosseguindo, ele conta como foi movido para a cidade de Baltimore e como isso foi essencial para garantir sua liberdade. Foi lá que, ao ser proibido de ter aulas de leitura e escrita, começou a questionar a condição que lhe foi imposta e percebeu que esse aprendizado seria essencial para garantir sua liberdade.

Por conta própria, Douglass dedicou-se a aprender a ler e escrever, e passou a planejar sua fuga, mesmo tendo muito medo de tomar tal decisão. Durante todo o livro, ele nos leva a entender todos os percalços de sua vida, e como isso o motivou a tornar-se uma grande voz do abolicionismo nos Estados Unidos.

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15. Pelas paredes: Memórias de Marina Abramovic

É impossível falar sobre performances artísticas sem ao menos mencionar o trabalho de Marina Abramovic. A iugoslava é reconhecida mundialmente por suas obras, e tem dedicado sua vida a, segundo ela mesma, “confrontar a dor, o sangue e os limites físicos de um corpo”.

Em seu relato Pelas paredes: Memórias de Marina Abramovic, a artista deixa claro que sua vida e sua obra são inseparáveis, e busca refletir sobre questões pessoais que a levaram a desenvolver sua personalidade e seus trabalhos.

Entre as situações contadas, estão a relação com seus pais, que lutaram ativamente contra o nazismo, e seus relacionamentos amorosos, em especial, com seu companheiro artístico Ulay.

Além disso, também é possível encontrar nesse livro muito bom humor quando Marina relembra viagens que fez durante a sua vida (inclusive para o Brasil) e o aspecto místico, sempre presente.

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16. Memórias da princesa: Os diários de Carrie Fisher 

Os primeiros 10 minutos do filme Star Wars: Uma Nova Esperança (1977) são emblemáticos e misteriosos. Em meio a uma troca de tiros no interior de uma nave, uma princesa vestida de branco grava uma mensagem e, em seguida, é levada como prisioneira.

Quando viveu a Princesa Leia Organa, Carrie Fisher nem imaginava o sucesso que sua personagem seria, e buscava descarregar os sentimentos em seu diário pessoal. Este livro compila justamente este período em que, ainda inexperiente, teve a oportunidade de dar vida à personagem.

Ela convida o leitor a descobrir os melhores e piores momentos que passou no set de filmagem, bem como a reviver suas relações com os colegas de trabalho (atores e outros envolvidos na gravação do filme). Tudo isso é coroado com sua visão única dos fatos e detalhes inéditos sobre sua vida.

Uma ótima autobiografia de famosos para os fãs da série de filmes e uma excelente oportunidade de relembrar o papel mais icônico da carreira de Carrie Fisher.

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17. Le Freak: Autobiografia do maior hitmaker da música pop

Mesmo que você nunca tenha ouvido falar no nome de Nile Rodgers, certamente conhece muitas canções que ele compôs, produziu e gravou: “Like a Virgin” da Madonna, “Let’s Dance” do David Bowie, “Le Freak” do Chic e “Get Lucky” do Daft Punk são apenas alguns dos hits que estiveram sob sua batuta.

Este livro, considerado pela revista Rolling Stone “uma das dez melhores autobiografias de rock de todos os tempos”, segue a linha temporal de sua vida como forma de desvendar como o músico alcançou esse patamar. 

Nile recria grandes episódios desde a infância na periferia, passando por peripécias e aventuras pessoais, episódios com outras personalidades famosas, a descoberta da disco music e, é claro, os grandes êxitos de sua extensa carreira.

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18. Meu caminho até a cadeira número 1

Rachel Maia pode ser considerada atualmente como uma das maiores executivas brasileiras. Nascida na periferia da cidade de São Paulo, batalhou muito para estudar, alcançar seus objetivos e chegar à diretoria nacional de grandes marcas, como Lacoste, Pandora e Tiffany.

No ano de 2021, ela resolveu dividir sua trajetória com o mundo por meio do livro Meu caminho até a cadeira número 1, que acompanha os principais episódios de sua vida debaixo de sua visão como mulher, negra e periférica.

Ela também aborda temas satélites como convicções sobre o mercado de trabalho, diversidade e autoconfiança.

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19. A marca da vitória

Pense em marcas que despertam paixões em seus admiradores. Entre as primeiras opções que vieram à sua cabeça, é muito provável que esteja a Nike, fabricante estadunidense que veste grandes estrelas, fashionistas e atletas.

Desde a sua fundação, em 1972, entretanto, muito se passou. Phil Knight, fundador da Nike e autor dessa autobiografia, decidiu ir na contramão do que havia planejado e criar uma empresa para importar tênis japoneses, com apenas 50 dólares emprestados no bolso.

Knight escreve de maneira bem humorada e dá lições sobre trabalho utilizando o próprio exemplo, sem poupar-se de expor seus erros. Ele também relata suas andanças pelo mundo e o que conseguiu retirar como ensinamento dos locais que passou e fatos que viveu.

Para quem se interessa por entender o que há por trás de grandes mentes, além de temas como empreendedorismo, produtividade e autoajuda.

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20. Autobiografia precoce

Patrícia Rehder Galvão nasceu em 1910 em uma família conservadora, mas isso não a impediu de se opor contra esses ideais. A escritora, diretora, cartunista, jornalista e militante política teve muito destaque pela participação no movimento modernista brasileiro e também por seu comportamento, que negava os padrões de gênero da época.

Pagu (como foi apelidada pelo poeta Raul Bopp) constantemente praticava ações como fumar, falar palavrões e utilizar roupas transparentes, algo impensável entre a sociedade no início do século 20. 

Retrato de Pagu durante a década de 1920. Foto: Autor desconhecido/domínio público.
Retrato de Pagu durante a década de 1920. Foto: Autor desconhecido/domínio público.

Em decorrência de muitas de suas ações, protestos e críticas ao governo, foi a primeira presa política do nosso país, em 1931. Essa seria apenas a primeira de 23 detenções pelas quais passou em sua vida, o que revela seu comportamento incansável e subversivo.

Sua obra é bastante extensa e inclui livros de ficção, poesia, textos políticos, traduções e cartuns, além, é claro, de sua Autobiografia precoce. Escrita em 1940 após uma de suas prisões, ela utiliza as páginas para tratar de temas como seu conturbado casamento com Oswald de Andrade, a militância comunista, as críticas ao regime soviético e os olhares masculinos constantemente direcionados à sua obra. Certamente, um livro que vale a pena ter na sua coleção.

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As autobiografias de famosos são recheadas de narrativas cativantes e realistas! Cada uma dessas histórias fala de superação, autoconhecimento e sobre lutar pelo que se acredita, e certamente podem servir de inspiração para você, independentemente do momento que está vivendo.


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Foto de capa: Fabiola Peñalba/Unsplash

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